Laboratório de Psicologia Ambiental

Começando 2019 com o pé direito!

O artigo de revisão sistemática da doutoranda Bettieli Barboza da Silveira e profa. Dra. Ariane Kuhnen foi publicado na Revista PSI UNISC.

O estudo objetivou revisar sistematicamente a literatura a fim de examinar os conceitos de ambiente restaurador, significado ambiental e identidade social urbana em relação com contextos de saúde. As autoras realizaram sua busca nas bases de dados: BVS-PSI, Scielo, Lilacs, Pepsic, Science Direct e Sage Journals. Utilizando as palavras-chave “ambiente restaurador”, “significado ambiental” e “identidade social urbana”, assim como o termo “serviço de residencial terapêutico”, foram obtidos 439 artigos inicialmente. Passando por critérios de inclusão e exclusão estabelecidos pelas autoras, 27 artigos foram contemplados e analisados. De modo geral, os artigos concordam entre si sobre a importância em investir na busca de estratégias de melhoria da saúde e promoção de saúde considerando a relação com o ambiente.

Caso possua interesse em ler este importante estudo sobre Psicologia Ambiental, acesse o link abaixo:

https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/12523/7855

No dia 25 de outubro de 2018, a mestranda Maísa Hodecker apresentou seu projeto de dissertação intitulado: “Estresse e restauração hospitalar: preditores ambientais na perspectiva de acompanhantes”, orientado pela professora Dra. Ariane Kuhnen.

A foto acima apresenta a banca avaliadora do projeto de dissertação. Da esquerda para a direita está a Dra. Maíra Longhinotti Felippe, professora substituta da UFSC e pós-doutoranda do Laboratório de Psicologia Ambiental, ao seu lado a Dra. Patrícia Biasi Cavalcanti, professora adjunta do Departamento de Expressão Gráfica da UFSC, a mestranda Maísa Hodecker e, por fim, a Dra. Ariane Kuhnen, orientadora do projeto de dissertação.

O projeto foi avaliado e aprovado. A banca acredita que o projeto possui um diferencial importante, isto é, seu público-alvo. Foi destacado que os acompanhantes são importantes e ativos no processo de recuperação dos pacientes, principalmente pacientes infantis devido ao nível de dependência afetiva e/ou fisiológica que podem possuir. O projeto de Maísa e Ariane busca identificar características ambientais de um hospital infantil que favorecem sensações psicológicas de restauração do estresse aos acompanhantes.

No dia 25 de outubro de 2018, o mestrando Igor Schütz dos Santos apresentou seu projeto de dissertação intitulado: “Saneamento e educação ambiental: atitudes ambientais dos trabalhadores de ETAs e ETEs  da CASAN”, orientado pela professora Dra. Ariane Kuhnen.

Na foto acima é possível visualizar a banca que avaliou o projeto de dissertação do mestrando Igor. Da esquerda para a direita, o professor Dr. Rafael Victorino Devos, professor no Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professora Dra. Ariane Kuhnen, orientadora e professora do Programa de Pós-Graduação de Psicologia da UFSC, o mestrando Igor Schütz dos Santos e ao seu lado a professora Dra. Maíra Longhinotti Felippe, professora substituta da UFSC e pós-doutoranda do Laboratório de Psicologia Ambiental.

O projeto de Igor foi avaliado e aprovado. Os membros constituintes da banca teceram diversos elogios ao projeto de Igor e Ariane, assinalando a importância de estudos que investiguem as atitudes ambientais, principalmente as que envolvem a água. Igor pretende identificar possíveis associações entre o desenvolvimento dessas atitudes ambientais com a prática da educação ambiental.

Os últimos dias foram intensos para o Lapam! Nos dias 28 a 31 de agosto ocorreu em Porto Alegre o 36º SEURS – Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. A integrante Biana apresentou no evento o projeto de extensão “Psicologia Ambiental e bem-estar nas instituições”.

Os demais integrantes do Lapam estão orgulhosos pelo excelente trabalho, Bianca!

Nos dias 30, 31 de agosto e 01, 02 de setembro ocorreu o III CONGRESSO CATARINENSE PSICOLOGIA CIÊNCIA E PROFISSÃO. As integrantes do Lapam Bettieli, Maíra e Roberta participaram do congresso e realizaram a mesa redonda intitulada: “Psicologia Ambiental: Possibilidades de Pesquisa e Aplicação”. Nessa mesa redonda as integrantes abordaram três relevantes pesquisas realizadas dentro do Lapam. As descrições das pesquisas estão disponíveis aqui no site do Lapam.

Os demais membros do Lapam parabenizam as integrantes por mais essa importante participação e divulgação da Psicologia Ambiental.

O Laboratório de Psicologia Ambiental esteve representado no 17º Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia), que ocorreu de 15 a 18 de julho de 2018, em Brasília. Estiveram presentes no GT-50, Grupo de Trabalho Psicologia Ambiental, Roberta Borghetti Alves, Maíra Longhinotti Felippe e nossa querida coordenadora, a Prof^a. Ariane Kuhnen, que também coordenou o GT no último biênio.

Durante a oportunidade, houve o lançamento de dois livros da área, Introdução à psicologia ambiental, de Gabriel Moser, e Psicologia ambiental: conceitos para a leitura da relação pessoa-ambiente, organizado por Sylvia Cavalcante e Gleice A. Elali, do qual participam como autoras de capítulos Ariane Kuhnen, Patrícia Maria Schubert Peres, Roberta Borghetti Alves e Bettieli Barboza da Silveira, integrantes do LAPAM.

O momento do encontro também foi marcado pela aprovação, pelos membros do GT, da Associação Brasileira de Psicologia Ambiental e Relações Pessoa-Ambiente (ABRAPA), seu primeiro estatuto e diretoria. Que a Associação possa ser um importante meio de promoção e divulgação do conhecimento na área da Psicologia Ambiental!

O dia 04 de julho foi mesmo muito especial para o Lapam, dois projetos de tese qualificados!

O trabalho “Vida e saúde mental nas cidades: análise da inter-relação do usuário da Rede de Atenção Psicossocial com o território”, desenvolvido pela doutoranda Camila Klein, orientado pela Profª Dra. Ariane Kuhnen e Co-orientado pela Profª Dra. Daniela R. Schneider, contou com as contribuições da banca composta pelas professoras: Profª Dra. Maria Inês Sugai (POSARQ – UFSC), Profª Dra. Ana Lucia Mandelli de Marsilac, (PPGP – UFSC), Profª Dra. Raquel Farias Diniz (Programa de Pós Graduação em psicologia UFRN).

Os membros do Lapam parabenizam e desejam sucesso na caminhada, que Camila continue com essa energia e bom humor!

Intitulado “Centrado no Lugar ou na Pessoa? Considerações acerca de Foco no Mapeamento Comportamental”, Camila Klein, Ariane Kuhnen, Maíra Longhinotti Felippe e Bettieli Barboza da Silveira  comemoram a publicação dessa artigo tão importante para a área da Psicologia Ambiental

A técnica de mapeamento comportamental é um recurso muito utilizado nas pesquisas de psicologia ambiental  e consiste numa técnica de observação, ou seja, as informações são obtidas através do que o pesquisador observa e registra, diferente de técnicas em que o pesquisador entrevista o participante para ter acesso aos dados.

O objetivo do trabalho foi debater a técnica do Mapeamento Comportamental (MC), com intuito de possibilitar reflexões acerca dos objetivos de sua aplicação em relação a sua nomenclatura.

As autoras evidenciaram um problema na classificação nacional da técnica em dois focos: centrado no lugar e centrado na pessoa. Segundo os resultados da pesquisa, há uma confusão no emprego das nomenclaturas em muitos trabalhos que utilizam a técnica, sendo necessário repensar se vale a pena continuar tal divisão de foco, ou criar uma categoria de foco misto, ou apenas utilizar a nomenclatura “mapeamento comportamental”, deixando a cargo do pesquisador desenvolver o desenho da sua pesquisa.

Assim, o trabalho abordou um tema extremamente pertinente e de grande implicação para as pesquisas da área de PA no Brasil, oportunizando um novo olhar aos pesquisadores.

O trabalho completo pode ser acessado clicando aqui:

Klein, Camila, Kuhnen, Ariane, Felippe, Maíra Longhinotti, & Silveira, Bettieli Barboza. (2018). Centrado no Lugar ou na Pessoa? Considerações acerca de Foco no Mapeamento Comportamental. Trends in Psychology, 26(2), 593-616.  

Os demais membros do Lapam ficam orgulhosos e parabenizam as autoras pela publicação!